Crédito habitação em máximos de 2008
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A concessão de crédito habitação continua a acelerar e a dar resposta a um mercado imobiliário claramente resistente e “em alta”. Assim, no mês de maio, a Banca totalizou mais de 1,3 mil milhões de euros em empréstimos com vista à compra de casa e superou, pelo terceiro mês consecutivo os mil milhões de euros em novos empréstimos para fins de habitação. Dados avançados pelo Banco de Portugal e refletem a dinâmica a que assistimos e colocam o crédito habitação em máximos de 2008.
Desde então que não atingíamos em Portugal valores tão elevados neste âmbito; um total acumulado em 2021 superior a 5.800 milhões de euros. À época, Portugal superava os 6.600 milhões de euros, de acordo com o JN/Dinheiro Vivo). Os mesmos títulos apontam o aumento das poupanças dos portugueses como uma das razões que conduziram a esta situação.
Pode parecer um contrassenso mas Filipe Garcia, economista da IMF, avançou ao JN/DV que todos os indicadores mostram um aumento global da poupança e depósitos das famílias. E isso também permitiu algumas delas utilizarem algum desse valor como “entrada” para compra de casa. Por outro lado, o retorno dos investimentos bancários também é baixo em função das taxas de juro reduzidas e o imobiliário surge como alternativa.
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Crédito à habitação em máximos de 2008