5 + 1 Mitos sobre trabalhadores independentes
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Trabalhadores independentes, a recibos verdes, freelancers ou como queira chamar têm um regime de trabalho diferente dos trabalhadores por conta de outrem. Diferente para melhor? Depende dos objetivos mas a verdade é que ainda há muitas dúvidas – e até ideias preconceituosas – sobre este regime. Daí à criação (e conservação) de mitos é um piscar de olhos, portanto, para que não restem dúvidas ou se alimentem informações falsas, abordamos alguns mitos sobre trabalhadores independentes.
Trabalhadores independentes são gestores por conta própria das suas empresas, dos seus projetos ou, simplesmente, da sua atividade profissional. Se têm mais liberdade e autonomia, por outro lado, a disciplina é imprescindível. Desengane-se: não fazem o que lhes apetece, como lhes apetece, quando lhes apetece; pelo menos, se querem ser bem-sucedidos.
NÃO TÊM HORÁRIOS
À primeira vista, não mas… têm de gerir muito bem o seu tempo e isso implica organização (também) dos seus blocos de tempo diários. De facto, usufruem de maior independência mas esqueça a ideia de que têm muito mais tempo disponível. Isso é relativo e depende do compromisso que assume consigo próprio e com a sua atividade. A remuneração e o posicionamento vão refleti-lo pois todos temos prazos a cumprir e estes trabalhadores não são exceção.
MAL REMUNERADOS
Um dos primeiros objetivos de qualquer profissional é a remuneração e, neste campo, os chamados recibos verdes, por exemplo, estão muito associados à precaridade. Sim, há muitas situações em que se verifica mas também é verdade que o profissional liberal pode ganhar boas quantias, mesmo em início de carreira. Veja o caso dos Consultores imobiliários, por exemplo, atividade que conhecemos como poucos. Assistimos frequentemente à chegada de novos profissionais que rapidamente começam a faturar (e bem). É tudo uma questão de compromisso. Dá trabalho? Sim. É bem remunerado? Também.
PRESSÃO ZERO
Porque não há a figura tradicional da chefia, este é mais um dos mitos comuns: neste regime, não há pressão. Pois, confirma-se: não passa de um mito porque ela existe sim. Se não há um superior hierárquico, há o compromisso consigo próprio; se falhar consigo, haverá alguém com quem não vai falhar? O ponto é mesmo este: a pressão da autodisciplina.
ISSO É PARA OS MAIS NOVOS
Ser freelancer é mais comum nas faixas etárias mais baixas do mercado de trabalho mas se acha que os mais experientes não se enquadram está enganado. Por vezes, porque optam por não trabalhar em exclusivo para uma única entidade, é até uma forma de rentabilizar (mais) a experiência e conhecimento. Porque o próprio mercado os reconhece e reconhece o valor das suas carreiras – algumas já bem longas – muitos são os profissionais que hoje em dia o fazem.
SOLUÇÃO DE RECURSO PARA DESEMPREGADOS
Mais um: por falta de soluções, quem opta por ser profissional liberal é por falta de oportunidade de conquistar uma vaga a trabalhar por conta de outrem. Nada mais errado! O facto de querer e poder trabalhar para várias entidades, por exemplo, pode encaminhar o profissional para o trabalho independente. Já pensou que pode ser por opção? E que, sim, faz sentido, por exemplo, por questões de autonomia, flexibilidade, ou muitas outras…
É SÓ PARA NICHOS DE MERCADO
Atualmente, são cada vez mais as áreas de trabalho que se enquadram neste regime. E a procura é grande em praticamente todas. O mercado adapta-se constantemente e os profissionais encontram soluções cada vez mais inovadoras para lhe dar resposta, bem como à velocidade a que o têm de fazer.
Depois de esclarecidos estes mitos sobre trabalhadores independentes, retirámos alguma carga pejorativa ao regime freelancer, acreditamos. Mas tudo depende dos objetivos de cada um. Se está à procura de novos desafios, saiba que na RE/MAX + Grupo Vantagem temos profissões que combinam consigo. Descubra aqui!
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